segunda-feira, abril 25, 2011

Evitemos no Açu o erro da CSA

O alemão Herbert Eichelkraut, presidente da grande siderúrgica (ThyssenKrupp CSA) que se instalou na zona oeste da capital, com investimentos de R$ 15 bilhões, na época, um recorde na América Latina, admitiu publicamente o erro de avaliação do seu empreendimento:

"Acreditamos que a criação daquela quantidade de empregos era suficiente para justificar a presença da empresa".

Agora, depois de questionado pelo prefeito do Rio e pela comunidade onde está instalada, a empresa quer mudar a sua imagem.

O exemplo é interessante de ser observado com atenção. Quem desejar leia aqui a íntegra de sua entrevista publicada no dia 21 de abril no jornal O Globo e tire as suas conclusões sem deixar de observar o que detalharemos abaixo:

Bom recordar que para o Complexo Logístico-industrial do Porto do Açu (CliPa) estão projetadas duas siderúrgicas. A que esta mais adianta, no projeto é a Ternium, que no momento está com o seu EIA/Rima em fase de análise. O empreendimento da chinesa Wisco, deverá ser apresentado mais adiante.

A siderúrgica Ternium tem uma área prevista para implantação de 1.389 ha. Ela tem quatro fases previstas. A fase 1 será construída e operada uma planta para produção de pelotas, com capacidade para produção de 7,0 milhões de toneladas por ano de pelotas.

Na fase 2 serão instaladas as demais unidades necessárias a produção do aço, constituindo um complexo siderúrgico integrado com capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas por ano de placas de aço destinadas em sua totalidade à exportação e produção excedente de 4,8 milhões de toneladas por ano de pelotas de ferro para venda.

Na fase 3 será duplicada a capacidade produtiva do complexo siderúrgico para 5,6 milhões de toneladas por ano de placas de aço, além da instalação de plantas de produção de aços laminados a quente destinados principalmente à exportação.

Na última fase de implantação, fase 4, haverá um novo aumento na capacidade produtiva do complexo siderúrgico para 8,2 milhões de toneladas por ano de placas de aço, além da instalação de uma planta de produção de laminados de aço a frio e nova planta pelotizadora.

A Ternium prevê um quantitativo de 18 mil pessoas trabalhando no pico da obra e 11 mil trabalhadores, entre diretos e terceirizados, quando estiver operando plenamente.

Por tudo, isto, é oportuno observar, aprender e avançar em relação aos outros. Independente da siderúrgica, todo o empreendimento do CliPa precisa ser observado como algo que vai gerar muitas outras coisas, além dos empregos

Um comentário:

denis disse...

Caro professor, SJB não esta preparada pra isso e nem começou a fazer nada, depois que o estrago estiver feito que vão tentar correr atrás e ai pode ser tarde de mais e irá custar muito caro, a cidade ainda tem uma infraestrutura básica e que pouco evoluiu nos últimos anos, o que fizeram foram reformas nas coisas existes e agora no fim do último mandato da prefeita que estão tentando fazer algumas obras, perdemos tempo e estamos atrasados. Quem ler os RIMA's dos empreendimentos vai ver o quanto SJB está para trás, são estudos detalhados com observações dos déficits da cidade... Enfim, estamos completamente atrasados em praticamente todas as áreas.